segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Minhas abelhas e eu

Finalmente assisti A vida secreta das abelhas. Um filme muito feminino que retrata bem nossa equação força x sensibilidade.

Venho também de uma família de abelhas. Abelhas lindas. Hipnotizantes. Leves. Muito barulhentas. Produtoras de muito mel (especialmente a minha mãe ...sim, o mel sou eu!)

Vejo a minha abelha-rainha dizendo em todas as suas atitudes “você é cercada de muito amor”. Compreensiva. Enfrentando tudo. Confiante. Distribuindo aquele sorriso gostoso que aperta seus olhinhos. Tenho também a minha abelha June com todos os seus receios. Forte. Desconfiada. Divertida. Protetora. Minha abelha May tão emotiva e com tamanho amor em servir. Risonha. Apaixonada por tranças. Cantante. Sempre com um caderno novo para seus bilhetinhos. Minhas abelhas Rosaleen tão atenciosas e destemidas. Detalhistas. Corajosas. Cúmplices.

E eu? Para mim sobrou a Lily. E como é a Lily, Kézia? Ela quer ser abelha também? Por quê? Hã? Hã? Sei lá...sei lá... Aquela Lily conhece Zach, que a ouve de forma tão acolhedora, e ele lhe diz uma coisa muito tocante: "A verdade é só metade do caminho. O que importa é o que você vai fazer com ela". Acho que foi mais ou menos isso que o meu Zach tentou me dizer esta manhã...


Boa semana, meninas

Beijo enorme

Kézia

Ps – deixo aqui um pedacinho do filme com esta música maravilhosa que vai ocupar minha cabeça a semana toda. Song for Mia - Lizz Wright.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hoje é 26 e eu faço 26

Hoje é o dia mais paradoxal da minha vida. É o meu aniversário. Eu sempre quero sumir. Mas AI DE VOCÊ se não me encontrar.

Antes de eu sair de casa, minha vó sempre me acordava com café na cama. Às vezes era só a minha caneca de café mesmo, uma frutinha e muitos abraços com aquela voz bem melosa “Filha! Feliz aniversário, minha nega!”. Oooooo saudade! Todo ano a minha mãe chora. Na verdade ela choooooooooooooora. E pelo menos umas 3 vezes no dia. Uma das minhas melhores amigas continua, mesmo depois de uns 12 anos de convivência, achando que é dia 29 e então preciso esperar 3 dias para receber os parabéns dela. Tá. Eu reconheço que meu aniversário sempre foi um mistério. Não é uma coisa que eu conte por aí (diferente da minha mãe que faz contagem regressiva faltando um mês para o dela).

Mas este ano alguma coisa mudou!

Passei o mês inteirinho esperando hoje chegar. E hoje chegou! É dia 26 e eu faço 26! Tem noção que isso nunca mais vai acontecer? Alguma coisa com este 26 em 26 mexeu muito comigo. Será que tem algum significado? Eu amo significados. Procuro analogiasem tudo. Nos meus 25, por exemplo, fiz um cálculo e encontrei significados. Na Bíblia, o número 5 representa a graça de Deus (é verdade!) e como 25 = 5 x 5, para mim, os 25 representavam graça sobre graça. E foi mesmo! Ohhh (canto gregoriano). Comecei a fazer algumas coisas que há tempos eu postergava. Encerrei outras. Quebrei alguns muros. Muitos muros. Assumi o controle. Sofri demais quando comecei a perder o controle do meu mundo organizadinho. Tantas coisas importantes aconteceram... saldo muito positivo.

Agora estou encerrando um ciclo. Para comemorar eu preciso me presentear. Desta vez resolvi que mereço mais de um presente. E apesar de merecer muitos, tive de limitar o número de carinhos :_( .Comecei a fazer terapia, natação e marquei duas viagens (aven)turísticas. Mas não estou com o menor saco para fazer promessas para o novo ano. É hora de mudar! E vou me esforçar para planejar menos (sei não...isso me soa como uma promessa).

Hoje é dia de aumentar uma unidade. Número par agora. Par? Tive uma ideia!

Então mundo, pode sorrir. Comemorar porque há 26 anos minha mãe recebia a primeira filha, meus avós, a primeira neta, meus tios, a primeira sobrinha e o mundo, uma grande alegria! Ah, Deus teve uma ótima ideia, né? Aiai que vibe!


Beijos para mim

E outros milhares para você que leu até aqui sem ter enjôos com minha fase tão egocêntrica

Kézia

Ah, eu fico bem melhor de verde mesmo... Vermelho não rola, Fer Maloqueira. #sorry #montanhistas

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Niver da Ácida! Parte II

Relato diário desesperado de uma amiga que quer comemorar o aniversário de sua amiga.
Parte II: Ela se decidiu!



É isso mesmo! Ké decidiu me alegrar. Em cima da hora, de fato. Mas, decidiu. Quem conhece sabe bem: Ela demora. Mas quando decide, é A DECISÃO.

Sim, o niver é amanhã. Sim, a festa é sexta. Sim, é no nosso bar. Sim, nossos amigos sambistas cantarão parabéns. Sim, vamos dançar até os joelhos incharem.Sim, já reservamos as mesas. E NÃO, ela não quer bolo. Tudo bem, vai. Ela já fez o principal.

Eu fiz o convite. Haha, gênio! Amo fazer convitinhos singelos para as pessoinhas que amo. Fiz assim, baseado em tons de verde. É que ela acha que fica melhor de verde (seria isso um motivo pra ter decidido ser coxa branca? Fica a dúvida)

Estou feliz! Finalmente está (quase) tudo pronto pra big celebration da minha amigoila que amo tanto!

E pra todos e todas que acessam este blog amado... SINTAM-SE CONVIDADOS! E os que tão longe de Ctba fiquem tranquilos! fotos em breve da Big Celebration da Ké!

Um brinde a Ké!
Um brinde com uma bebidinha borbulhante, radiante e ácida, numa tacinha de cristal!
E chega logo sexta!

Um beijo a todas e todos!
Fernanda ( a doce )





segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Niver da Ácida! Parte I

Relato diário desesperado de uma amiga que quer comemorar o aniversário de sua amiga.
Parte I: Ela não se decidiu!

Não sou ansiosa. Não mesmo. mas há pessoas que conseguem me deixar num estado caótico de ansiedade, beirando a loucura, até.

Sou movida por nortes. e eu tenho o norte desta semana que é QUINTA FEIRA. É niver da Ké.

E é óbvio e lógico que PRECISAMOS comemorar este dia. Ela não entende que nesse dia tem que ter bolo, bebidinhas, petiscos, amigos e musiquinhas. Tá, ela pensa que sou uma festeira maluca e que sou muito ansiosa. Mas eu continuo acreditando que apenas quero comemorar essa data da maneira mais especial possível. Temos até quarta e ela simplesmente não se decide.


Minha inspiração se esvaiu desde o começo do mês por causa disso. cobro o tempo todo. Mas ela fica de pensar, de pensar e de pensar.

Somos praticamente sócias de um bar e ela simplesmente não se decide.
Tenho que comprar o bolo dela e ela simplesmente não se decide.
Temos que chamar as pessoas e ela simplesmente não se decide.
Nossos amigos sambistas querem cantar parabéns e ela simplesmente não se decide.
vamos sambar até os joelhos incharem e els simplesmente não se decide .
É aniversário dela e ela simplesmente não se decide!

Bom, eu resolvi postar minha indignação porque... ah, porque devo ser uma festeira maluca mesmo. Mas também porque quero que ela tenha uma noite linda, divertida e inesquecível.


Para aqueles que nos lêem, ajudem a Ké a se decidir! Que eu já tô bem louquinha!

Beijos ansiosos,

Fernanda.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vida de Solteira

Fiquei sabendo tarde demais do Dia do Solteiro e quero me manifestar a nosso favor. Em primeiro lugar quero destacar que é muito doido esquecer uma data e não deixar NINGUÉM ofendido.

Estar solteira é não ter hora para chegar em casa e cada dia vir de um lugar diferente. Chegar cansada e não precisar ligar para ninguém para dar boa noite. Aceitar convites sem pré-consultas. Assistir o filme que eu quero. Acordar tarde no domingo. Não precisar ser atriz em ambientes familiares alheios. Ter o direito de ficar quieta sem alguém cutucando com o que delicioso “o que você tem?” (Por favor, JAMAIS faça isso comigo. Obrigada). Não precisar responder coisinhas cuidadosas como o “o que você fez ontem?” (Sofro um pouquinho com controle... fazer o quê?). Ter todo o meu tempo exclusivamente para mim. Viajar mais. Sair sem destino. Esquecer o celular em casa. Deixá-lo desligado. Nunca cozinhar. Decidir rápido o restaurante que quero ir. Comprar coisas novas sem fingir que elas sempre foram minhas. Acumular livros ainda não lidos. Sair só com amigos. Não brigar por ciúme. Não sentir ciúme! Não falar igual criança. Usar todos os meus vestidos.

O solteiro é aquele que tem uma agenda de telefones enorme com uns nomes estranhos que ele tem que se esforçar de modo sobrehumano para lembrar quem é. É aquele que não vive nenhum impasse sobre com qual família estará nas datas comemorativas. É o sujeito esperançoso que, mesmo ouvindo todos os comentários infelizes e conformados dos comprometidos, não se deixa abalar.

E estar solteiro é melhor que estar namorando? Ou noivo? Ou casado? Ou sei lá? Não. Não é. Nem melhor, nem tão pior. É mais uma fase da vida. E vocês devem concordar comigo que estar solteiro não é para qualquer um não. É coisa para os grandes. E ser um bom solteiro é uma arte que poucos dominam.

Não sou nem convicta nem desacreditada. Nem à procura nem à espera cheia de expectativa. Estou por aí. Só isso. E o que mais gosto é ter a oportunidade de aprender que a minha felicidade não depende de nada além do que eu tenho agora. Eu não serei feliz apenas quando mergulhar na Tailândia. Nem quando atravessar aquela faixa de pedestre de Londres. Nem quando estiver tomando cerveja no café da manhã alemão. Nem quando conhecer as montanhas da Turquia. A minha felicidade não é dependente de outra pessoa. Eu não preciso encontrar ninguém para me sentir completa. Porque eu já sou o meu inteiro. Sou tudo o que eu tenho. E este tudo é muito bom.

Hoje e sempre quero oferecer todo o meu carinho a alguém que todos os dias me faz querer ser uma pessoa muito melhor. Uma pessoa tão distraída e tão detalhista. Compreensiva e impaciente. Passional e tão racional. Uma pessoa totalmente maravilhosa que me impressiona pela beleza, simpatia, objetividade e bom humor. Alguém que cuida de mim do jeito que eu mereço. A melhor companhia do mundo: Eu!


PS- Preciso confessar duas coisas:
1. Neste momento estou lendo o novo livro da Elizabeth Gilbert: Comprometida.
2. No papel em que fiz o rascunho deste texto eu desenhei vários corações.
Opss


Beijo grande a mim
Beijo a todos os solteiros deste mundo. Coragem, queridos!
Beijo enorme a todos que dividem suas vidas com alguém
Beijo maior ainda ao Amor. E que este, sim, sempre nos encontre em qualquer estado civil.

Kézia

domingo, 15 de agosto de 2010

Sem surpresas

Ele chegou cortando a fila. Começou a puxar assunto. Mostrando que era meio calvo. Contando que era árabe. Que o avô era totalmente careca e que a beleza era genética. Oferecendo o telefone. Falando alto demais. Contabilizando que era 10 anos mais velho. E que já tinha sido casado. Ela achou que ele estava bêbado demais para conseguir mentir. Ele insistindo que poderiam almoçar no dia seguinte. Andar de moto. Ah tá! Ela que sempre teve medo de motos... “Mas pega meu telefone aí, vamos almoçar amanhã. O jantar está muito longe”. Deu a ela o casaco. Não para que ela se protegesse do frio, mas na intenção dela gostar do cheirinho dele. Muito sedutor. Ela se viu, num futuro próximo, presa em uma montanha russa de ciúme e insegurança. No dia seguinte, depois de garantir que ele preenchia com folga toda lista do “tudo o que não quero que ele tenha”, ela não teve dúvidas, ligou: “o convite de ontem só valia para o almoço mesmo?”. A decepção dos pré-requisitos era certa. Melhor assim. Ela nunca gostou de surpresas mesmo.


Beijo grande

Kézia

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Para a cabeça conversar com o coração

Toda madrugada era longa demais. Eu sempre pensava o que faria no novo dia. Para ter a sensação que o dia ia demorar para chegar, a gente saía andando por aí. Lembro do vento gelado. Da cidade quieta. Dos parceiros carregando o amigo bêbado. A menina que desabafava alto demais que ele não valia 1 real. Mentindo. Para ela, ele valia muito. Muito. E ela deixaria de pintar o cabelo de azul se ele pedisse. E ela ainda esperava ele ligar arrependido. Lembro dos meus amigos jogando War imaginário. Do jogo insuportável de palavras terminadas em ‘mente’. A temperatura que caía depressa. Você fechando mais um botão do casaco. Encolhendo os ombros. Sempre tinha uma música nova que você queria que eu conhecesse. E eu podia rir de todas. Chamar de romantismo brega. Mas eu queria que você entendesse que este era um sim. Sim, é você! Sim, eu também. Sim, eu tenho certeza. Sim, pode ser agora. Sim, sim. Então você precisou ir embora. E eu mudei o número do meu celular. E nunca mais li os emails. E eu quis um assassinato. E eu sabia que não poderia viver num mundo em que você não existisse. Daí as lembranças começaram a desbotar. Mesmo que eu me concentrasse não conseguia lembrar da sua voz. Nem como era aquele jeito estranho que você falava alguns fonemas. Nem como você mexia as mãos quando tentava me explicar alguma coisa. Nem como se desculpava por ter falado um palavrão... Até que hoje eu tive um sonho estranho. Você me abraçava e eu te abraçava. E eu fui acordando devagar. Como se fosse o momento de se afastar de abraçar. Olhei o relógio. Era hora da cabeça conversar com o coração. Não existia espaço para saudade. Não tinha mais lugar para fingimento. Era hora de fazer morrer ali também. Devagar. Como um abraço de despedida. Ser guardado num cantinho que seria visitado poucas vezes. Um cantinho que só cabe um suspiro. Onde todas as coisas que foram enormes ficam bem pequenininhas. E o coração ficar maior de novo. Tempo de ir sumindo aos poucos. Sem pressa. Como brisa de verão. E o coração finalmente aceitar que tudo passa. Como passa o vento.
Beijo grande e um abraço ao Pedro pela música inspiradora (oooo lindeza!)
Kézia

sábado, 7 de agosto de 2010

Perto do fim

"Eu apago das pastas todos os vestígios. Depois abro a lixeira e peço para restaurar tudo. Algumas músicas eu nem coloco mais para tocar. Não abro mais as fotos. E já estou mentindo de novo! Eu abro, sim, todas as fotos. Conheço bem todas as músicas. Decorei todas as conversas. Todos os meus amigos já ouviram a história. Não há quem não pergunte: 'tá bom, mas o que aconteceu?'. E não tem quem não ri quando eu respondo 'ah, nada!'. E eu não estou mentindo dessa vez. Eu reviro a memória em busca de sinais. Mas não existem sinais. Nenhum. Nenhunzinho. E eu nem ligo. Só gostaria de uma conversa bem sincera: 'Gosta de mim? Diga claramente. Não gosta de mim? Então minta!' "
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Certo. Sob estas condições, sugiro algumas ações:
1. Aproveite e emagreça um pouco
2. Compre um cachorro
3. Torça para o time adversário
4. Ligue, de madrugada, para o MELHOR amigo dele

Ah a vida...esta coisa colorida!
Ótimo final de semana
Amor amor amor
Kézia

domingo, 1 de agosto de 2010

Eu sou Beatrix Kiddo



Chego antes de começar a aula. Pelo que vejo, a turma tem umas 6 meninas. Ufa! Tem um RAPAZ na recepção! Aiaiai. Muito tímida e calma. Então, é minha primeira aula. Certo, a turma está terminando a aula (1. elas não serão minhas companheiras de turma?) e o vestiário feminino é por ali (hã?). Tá...por que preciso ir ao vestiário? Caso queira deixar suas coisas... e para a aula você deve ficar descalça. (2. frio e sem esmalte. Eiiiita ferro). Já esqueci o caminho que ele me indicou. Os caras são muito fortes. Um cheirinho impregna o lugar. Eu vou apanhar. Certeza. Eles vão me machucar muito. Mensagem pelo celular. Divida este momento comigo. Preciso ser forte. Volto ao espacinho. Não sei nem abrir a porta. Minha turma é composta de uns 20 rapazes. Procuro desesperada por um com cara de professor. Ali, sentadinho. Oi. Oi. Primeira aula? Aham (pavor!). Já pulou corda? Parei na infância. Vem aqui. 1ª pergunta: só tem rapaz? Não, geralmente tem umas 5 ou 6 meninas, mas hoje você deu azar. Ah, dei azar. Pior parte: pular corda. Primeiro ela era grande demais. Depois muito curta e enroscava no meu cabelo. Aparece outro professor tentando me ensinar. Simpático e querido. Mexa só os punhos. Vá aumentando a velocidade. Enrosca no meu cabelo. Não dá. Fracasso. Dou uma risadinha para parecer natural. Palavra maravilhosa de se ouvir: parou! Treinos em dupla. Oi. Oi. Ó eu não sei fazer. Ahaaaam e eu preciso mesmo contar. Entenda de uma vez, o cérebro e a boca são bem separados por um bom motivo. Entre os pensamentos e a língua existe um filtro. Use-o! Corrida. Lateral. Corrida. Polichinelo. Corrida de novo. Técnicas. Jab. Direto. Upper. Hook. Repito cuidadosamente todos os nomes para decorar. Você sabe o que é Muay Thai? Não (aqui não era boxe?). Então... muay thai... mãos livres... 8 armas... cotovelos, joelhos, canelas... Aula errada. Continuo. Disciplinada e persistente. Terminei a sequência, qual é seu nome? Bom sinal. Sempre tive sorte com este nome. Sei lidar. Ótimo. Qual a diferença entre boxe e muay thai? Pergunto baixinho. Tímida. Também me impressiono. Explicações. Dúvidas. E agora? Qual? Treinos em dupla de novo. Amei meu novo par. Solícito. Dá dicas. Me disse 3 vezes “seja bem vinda”. Gostei, mesmo com estes olhos azuis (olhos escuros sempre me deram mais segurança). Fim. Uma palavra indecifrável é berrada por todos. Cumprimento divertido. Um a um e olhando nos olhos. Vou ficar! Confiro os horários. Gostei do professor de hoje. Legal. Sempre tive sorte com este nome e já tenho um apelido para me referir a ele. Mas este mês será atípico. Não posso neste horário. Humpf. Preciso de outro. Segunda opção. Pausa. Coração disparado. Respiro fundo. Lembro-me de Kill Bill. O nome impronunciável. Ouço até o bipe. Coragem. É só um tempo. E na vida, cada um tem o seu Bill. Se eu soubesse o golpe dos cinco pontos, aplicaria em mim mesma. Na falta do macacão, quero luvas amarelas que receberão o nome da espada.
Música! Meu nome é Beatrix Kiddo, tenho uma Hattori Hanzo, um último nome na lista e quando eu chegar ao meu destino “I’m going to kill Bill”.




Muito radiante
Kézia