Ele chegou cortando a fila. Começou a puxar assunto. Mostrando que era meio calvo. Contando que era árabe. Que o avô era totalmente careca e que a beleza era genética. Oferecendo o telefone. Falando alto demais. Contabilizando que era 10 anos mais velho. E que já tinha sido casado. Ela achou que ele estava bêbado demais para conseguir mentir. Ele insistindo que poderiam almoçar no dia seguinte. Andar de moto. Ah tá! Ela que sempre teve medo de motos... “Mas pega meu telefone aí, vamos almoçar amanhã. O jantar está muito longe”. Deu a ela o casaco. Não para que ela se protegesse do frio, mas na intenção dela gostar do cheirinho dele. Muito sedutor. Ela se viu, num futuro próximo, presa em uma montanha russa de ciúme e insegurança. No dia seguinte, depois de garantir que ele preenchia com folga toda lista do “tudo o que não quero que ele tenha”, ela não teve dúvidas, ligou: “o convite de ontem só valia para o almoço mesmo?”. A decepção dos pré-requisitos era certa. Melhor assim. Ela nunca gostou de surpresas mesmo.
Beijo grande
Kézia
4 comentários:
Também não gosto de surpresas não!
Mas isso está parecendo mais um joguinho de estratégias rs.
Beijos
Sexy e intrigante...adoro homeme careca...hahahaha
beijocas,
Mari.
Hahaha
Ah meninas nós somos muito simples. Somos a esperança dos homens comuns!
Beijo
Kézia
Hahaha!!!! Tá certo, como diria Lulu Santos, "Tolice é viver a vida assim, sem aventuras..."
Beijos,
Bela - A Divorciada
Postar um comentário