quarta-feira, 21 de março de 2012

Solteiro e Sem Namorada


Esse ano começamos as atividades tardiamente, mas com o pé direito.
Hoje eu queria apresentar um amigo meu pra vocês!

O Thiago é meu amigo há um bom tempo. Na verdade, ele é amigo do meu esposo há mais tempo ainda. Mas aí depois que nos conhecemos viramos amigos de verdade verdadeira (daqueles que brigam quando tem que brigar, que elogiam quando tem que elogiar e de tomar umas cervejas jogando conversa fora)

E não é porque é meu amigo, mas ele é um dos caras mais bacanas que eu conheço. Bonito, inteligente, de humor leve e convidativo, esperto, excelente gosto musical e... solteiro! Sim, meninas, o Thiago está solteiro. E não é porque ele quer não! É porque "não tá fácil pra ninguém" segundo ele.

E daí, com o aval da Kézia (eles também ficaram amigos) eu o convidei pra falar um pouquinho sobre a atual condição dele. Eu particularmente adorei! e espero que vocês gostem também!

Um beijo carinhoso e cheio de ânimo pra voltar a escrever,
Fernanda.



Vida de Solteiro

Por Thiago

Solteiro e sem namorada. Perceberam o pleonasmo grave dessa definição? Grave mesmo é a situação, garotas. Bom, você, compromissada ou não, vai me perguntar o que tem de grave em estar solteiro, e eu vou explicar.

Vejam bem que, homem solteiro leva uma rotina bem diferente de um homem casado. A mulher não. A mulher com o status no facebook namorando ou solteira vai ao salão, fofoca com as amigas, faz compras no shopping, pede um sapato emprestado e quer ficar mais bonita em todas as festas em que é convidada – mais bonita pra outra mulher. A diferença é justamente aquele bibelô que ela carrega a tiracolo: pode ocupar um pouco do seu tempo e aí ela se conforma em gastar algumas noites com ele. O adereço leva o nome de namorado.

A rotina do homem é diferenciada. Acredite. Os hábitos mudam. O homem que tem uma mulher ao seu lado tem que acordar cedo, ligar pra ela pra saber se os dois têm algum compromisso no dia, sai com a sua digníssima ao shopping, come algo para acompanhá-la, e se der tempo "jogafutebololhaquelecdqueelequeriadáumaligadaprospaisevesetemfutebolnaTV." Depois, buscar a mulher na casa da amiga pra poderem sair à noite.

Como estou recebendo uma bonificação milionária para essa palestra escrita neste blog, vou-lhes confidenciar uma coisa. Nenhum homem gosta de ser galinha. 100% dos homens querem achar A mulher. Homens - Não estamos tratando de garotos. O problema é que geralmente vocês mulheres estão com o coração confuso, ocupado por mágoas passadas ou ainda inseguras. Saiam desse ciclo vicioso, garotas. O homem não liga pra outro homem, não quer exibir troféu [exceção de raros babacas]. Ele quer uma parceira. Uma companhia. Alguém pra aprender junto o que é amar. Sim: amor.

O homem solteiro é frágil. Vocês, mulheres, precisam ter toda atenção, cuidado e claro, carinho pra cuidar deles. Pé na mesa, beber uma cervejinha, ver o futebol na TV, lavar o carro, jogar uma bola com os amigos faz – e muita – parte do processo diário do macho. Acima de tudo, o homem é um ser que serviu de rascunho para a mulher e, portanto cultiva hábitos extremamente rudes e pitorescos dos tempos da caverna. Cada um no seu papel. Entenderam agora por que o homem quer e precisa de um ser delicado chamado mulher ao seu lado?

Isso não significa que ele não vai te mandar um DM dizendo que te ama no meio do dia, ou que simplesmente, ele não vai lembrar-se dos 2 anos e 3 meses de namoro. Façam sua parte e naturalmente o cara vai fazer a dele. E com orgulho. Não vá usar um sapato Oxford. E joguem fora aquela calça Saruel. Vocês não querem um homem pra chamar de seu com um crocs ou uma calça caída e boné, certo? Os homens que estão na praça com a bandeira 2 livre já prepararam vários programas a dois! Aquele filme com pipoca pros dois verem agarradinhos, eles já estão de olho no show do Roupa Nova pra vocês cantarem bem alto que se amam. Em contrapartida vocês podem ver que jogar videogame ainda pode ser divertido mesmo adulta, que xingar o juiz no futebol é legal e que ver UFC pode ter muita emoção. Gente! Cafonice é deixar de viver!

Meninas, a verdade é que todo homem gosta de um cafuné, quer ser paparicado e claro, quer que a menina pergunte se o gol que ele marcou na pelada foi bonito. Vale a pena perguntar se foi. Você pode ouvir como resposta que foi um golaço e na comemoração ele ainda fez um coração com as mãos pra você.

E quem sabe lá na frente comemoramos o gol assim

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A agência, a lua-de-mel e EU!

“Boa tarde, Kézia

A consultora que os estava atendendo se desligou da empresa e a partir de agora serei eu quem os atenderá.

Creio que ela deva ter entrado em contato para tratar da viagem de Lua de Mel de vocês. Gostaria de, caso ainda não tenham fechado a viagem, me colocar a disposição para atendê-los e auxiliá-los na escolha do destino, hotéis, enfim, tudo o que diz respeito à viagem.

Aguardo retorno.”

Peraí que perdi alguma coisa aqui. Que consultora? Vocês? Atendê-los? Por que esse plural? Que destino, gata? Destino... RISOS. Sexta-feira. Não tenho um periquito pra dar água e você vem pluralizar? Sei nem DO QUE você tá falando. Olha, que desgosto! Mas deixa estar. Tem problema não. Imagina que uma coisinha dessas vai me fazer desanimar.


jamais



Beijo grande
Kézia - que nem contato com agências de viagens faz

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A vida depois do fora

Foras? Coleciono muitos. E, sabe, eu não espero muito do cara que não quer mais nada comigo. Apenas duas coisas... duas pequenas coisinhas. A primeira é que ele não fique feliz. A maior afronta, depois dele resolver não gostar mais de mim, é perceber que alguém está tocando a vida e este alguém – ora ora vejam só – não sou eu. Ele num 4square at boteco com os amigos enquanto eu sigo fiscalizando loucamente todos os seus passos. Fotos rindo? Não faça isso. Nem sorrindo, por favor. Esqueça a internet. Sei lá. Mas me acompanhe. Se não conseguir, disfarce. Não me interessa. Só não seja feliz até eu conseguir ficar bem de novo. Ok? Eu te aviso quando estiver liberado. Outra coisa que eu desejo é, obviamente, o arrependimento. O mínimo que eu espero dele é que volte se arrastando. Lambendo o chão que eu piso. E eu lá, linda e sem silicone, acompanhada de um cara mais alto e forte e gato. Daí eu faço um aceno com a cabeça. Assim de longe. Porque, claro, meu novo namorado é muito melhor e eu não dividiria 30 segundos do nosso tempo cumprimentando ex com beijinho, né? E daí eu olho ao meu lado pra toda aquela exuberância e penso... eu penso... é... humm... peraí, do que eu tava falando mesmo?


esqueci!


Beijo grande
Kézia

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A nós, saladas

Quero deixar claro: eu não tenho dedo podre. Eu não me apaixono por cafajeste. Eu não gosto de cara errado. Eu não crio histórias que não existem. A última que sei é que lerdeei tanto a ponto do cara ficar noivo. Eu dizia saudade de ouvir a sua voz e ele me ligava para que pudesse ouvi-la. Anos. Até que - opa - ficou noivo. Também com aquela voz! Certa ela. Eu também não deixaria passar. Mas deixei. E se eu tenho uma qualidade é esta: começar namoros. Dos outros. Casos de sucesso não me faltam. Sabe, vejo o dia em que estarei na festa e ali na hora do brinde me assustarei ao ler nos olhos da noiva: "poderia ser você, mas não é, saladinha!". Darei um sorriso. Levantarei a taça e brindarei a nós, saladas, que sempre e somente acompanhamos.


Beijo
Kézia

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fecha esse livro e desliga este computador

Eu, Kézia, entrei numas de escolher nome de filho baseado em personagem de livro. Pensando bem, a frase não expressa a complexidade do momento. Tentarei de novo. Eu, Kézia, solteira sem date, entrei numas de escolher nome de filho baseado em personagem de livro. Ah, melhor! O primeiro poderia ser Beleg Arcoforte. Ai gente, claro que eu não faria isso com um filho meu. Eu cresci Kézia Renata. Eu conheço a vida. Seria apenas Beleg (que, aliás, eu pronuncio Belég). E nessas eu comecei a achar que todos pensam assim. Que todos os nomes têm história. O meu tem, ué. O meu existe em um contexto. Daí eu me tornei uma daquelas pessoas que conhecem uma Clarice e perguntam se é por causa da Lispector. Mas como eu poderia imaginar que uma mãe Clara e um pai Ulisses poderiam querer somar seus nomes, uai? Ok, então eu sou a única que pensa assim. Tá, não sou. A Noely também é. Porque todos (eu) sabemos (sei) que a Sandy tem este nome em homenagem a Sandy-tell-me-more-tell-me-more. Já somos duas! É, eu sei. Talvez seja prudente trocar o livro. Pensar em Edmundo. Lúcia. Principezinho. Tá. Talvez seja prudente desligar este computador e dar uma olhada nos nomes lá fora. Estes nomes que perguntam o meu. Estes mesmos nomes que saem da página do facebook e sabem dançar ali fora. É. Prudente. Se der certo vocês me acompanham no coro? Tell me more, tell me more, was it love at first sight? Aha aha aha aha aha




Beijo grande
Kézia