sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

E mais um Natal chegou. Mais uma noite regada a vinhos, risadas escandalosas, comida boa, família reunida à mesa, abraços cheios de saudade, histórias do ano que está chegando ao fim e muito amor para temperar tudo.
Desejo a vocês um Natal maravilhoso, perto ou longe daqueles que ocupam seus corações. Que nesta noite em que lembramos que Jesus veio para trazer a salvação ao mundo e nos resgatar para Deus, não nos falte paz e a convicção que o MELHOR está por vir.

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." - Isaías 9.6
Aleluia!


Bom Natal e que o próximo ano seja bom do início ao fim
Beijo bem grande
Kézia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A decisão de mudar

Comecei mudando alguns hábitos. Deixei o refrigerante e a água com gás e bem depressa eu já conhecia mais sabores de suco e gostava de chá gelado. Depois foi a vez de cortar o açúcar do café. Com o tempo o amargo deixou de ser insuportável e ainda mostrou-se capaz de tornar o doce ainda mais doce.

Então cortei o Big Tasty e aí as coisas começaram a ficar difíceis. Aquele molho especial não é uma coisa que dê para se desvencilhar fácil assim. Tive algumas recaídas. E então me convenci que essas recaídas não eram sinal da minha fraqueza. Pelo contrário, é preciso ser forte para voltar atrás na decisão. Recaídas são perdoáveis e até necessárias. Seja para concluir que aquilo não me faz bem, seja para me deliciar matando a saudade.

Daí troquei as esporádicas caminhadas no parque pela firme decisão de ser atleta. E, de forma surpreendente, me vi viciada naquela dorzinha muscular. Descobri que o treino vai bem além do físico. O condicionamento é muito mais mental do que qualquer outra coisa. Como quando a mente começa a pedir para parar e você fica repetindo “só mais um pouquinho. Vamos lá, mocinha, você agüenta”. Ou quando os pensamentos de “odeio acordar cedo” são substituídos por um “como é bom poder começar o dia cuidando de mim”. Ou mesmo quando você começa a pegar leve na autocrítica, a cultivar pensamentos de paz ao seu respeito e dar a si as mesmas palavras de ânimo que dá aos outros. Ainda que os pensamentos não possam ser controlados, cabe a você decidir se eles serão ou não armazenados no coração.

E quando deixei que meu jeito controlador começasse a ir embora, meu apego à segurança fosse diminuindo e minha natureza acomodada desatasse seus nós, me peguei valorizando - e permitindo - os erros, perdoando verdades duras a meu respeito, aceitando cada mudança como uma oportunidade de recriar... então me encontrei - e fui encontrada - aqui, vivendo bem e sendo feliz intensamente.


Beijo grande

Kézia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O assunto é: Beleza

Beleza é aquela coisa que as pessoas bonitas têm e usam para te agredir moralmente. Tá, exagero. Mas existem pessoas muito belas sim. Aquelas que andam e fazem nascer lírios pelo caminho. Sim! Estou falando de mim e de você! E no intuito de realçar a beleza muitas coisas acontecem. Em alguns casos, a ditadura da beleza (merchan do livro que nunca li) implica dor. Assim surge: Amada dor, um ensaio sobre a beleza por Kézia.

Indolor
Muitas coisas auxiliam a busca da beleza sem provocar dor. A maquiagem, por exemplo. Pode parecer enganação, mas não é. Você não precisa saber o que é curvex térmico, nem primer, nem bronzer. Mas penso que um pouco de maquiagem vale e muito. Não gosto de exagerar porque uma hora ou outra o mundo me encontrará de rosto lavado e não quero causar reações do tipo “mas, gente, o que aconteceu com você?”.

Parcialmente dolorido
Tratamentos estéticos. Sei que já existem muito mais opções que nossa memória consegue guardar. Drenagem linfática. Corrente russa. Carbono blábláblá. Carboxi tititi. Gesso. E lá se vai uma porrada de coisas. A grande vantagem é que pra muitos destes procedimentos, você fica lá, deitada, curtindo a brisa. (Nesta categoria incluo esportes, mas estes, queridos, são meus atuais mimos, então merecem ser assunto de um post especial sobre a trajetória para encontrar o MEU esporte).

Altamente dolorido
Cirurgia plástica. Se você tem coragem e dinheiro, sou super a favor. Não levo em consideração por alguns motivos: injeção, possibilidade de dor do pós-operatório e identidade. Esta última funciona mais ou menos assim: “ah não gosto do meu queixo, acho o da Bjork muito mais bonito e tal” e procuro um cirurgião para fazer a mudança. Na minha concepção, dali em diante, eu terei o queixo dela, não mais o meu.

Dor insuportável
Dieta. Acredito que é a pior dor em benefício da beleza. Porque, diferente dos outros meios, não se sabe quando tempo vai durar. E é batata, é começar uma dieta e começarão os convites envolvendo banquetes. Conspiração, gente! Muito cuidado.


Mas não adianta, passa o tempo, a tecnologia se aperfeiçoa, novos tratamentos estéticos são criados, as cirurgias ficam mais seguras, mas todos pecam pela complexidade. A eficácia está na simplicidade. O que nos deixa mais belas ainda é e sempre será o amor. O amor correspondido. O amor que chega de longe. O amor que fica perto. O amor-próprio. Sempre o amor. Como garante um provérbio “o coração alegre formoseia o rosto.” Meu espelho concorda comigo. E o seu?


Muita formosura para vocês
Beijo
Kézia

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ao som daquela música

E acontece assim, no meio da noite, antes da próxima rodada, de repente, enquanto todo mundo ri e eu presto atenção à música. É aquela sabe? Com o solo de gaita. Essa mesmo. E é como se eu voltasse pra aquela casa pequena que parece estar sempre de mudança, mas nunca fica desocupada de vez. No meio da sala ainda estão aquelas caixas de “Coisas que nunca aconteceram”. Engraçado como estas caixas são as maiores. Sempre abertas. Ainda remexidas da última vez que estive aqui. Sempre tão cheias de coisas. As conversas depois da segunda garrafa de vinho. A viagem para Barcelona. O feriado em Buenos Aires. A casa do sítio. O rio para pescar no final da tarde. O jardim de margaridas. O carro novo. A mudança de cidade. Olhando de perto eu percebo que não deveria ter voltado aqui. Por que de novo? Lobotomia? Como eu odeio este lugar! E mesmo assim eu volto. Mesmo sabendo que não cabe mais nada aqui. Nem a mim. Mas e se eu ficar só mais um pouquinho? Só até o final da música. Só até cansar de revirar as caixas. Até fechar a porta e esconder tudo de novo. E esperar a casa ficar vazia. E a plaquinha de Bem-Vindo ser pendurada na porta. Até novas caixas chegarem. E eu queira, enfim, abri-las. Pra então deixar o sol entrar pelas janelas outra vez.


Beijo grande e um vasinho de margaridas

Kézia

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Doces novidades

Olá pessoas queridas

Na última sexta-feira aconteceu o evento de premiação do Prêmio Voluntariado Transformador realizado pelo Centro de Ação Voluntária do Paraná.
Foram 53 finalistas concorrendo nas categorias de Educação, Esporte e Lazer, Saúde, Meio Ambiente, Cultura, Direitos Humanos e Cidadania, Geração de Renda e Voluntariado Jovem.
Bom, como muitos leram aqui , a Verônica estava concorrendo na categoria Saúde com outros 16 finalistas. Os trabalhos eram ótimos e lindos e valorosos e tal e parabéns a todos (coisa que fiz no final abraçando todos os voluntários que encontrei no caminho). Mas assim, regras são regras. Prêmio é prêmio. E alguém precisava vencer. O Voluntário Destaque deveria levar pra casa o seu troféu. E naquela noite, meus queridos, naquela noite foi ela. Siiiim! A Verônica e o Unidos ganharam na categoria Saúde e - como se isso não fosse emocionante o suficiente - ficaram em segundo lugar no Voto Popular. Luxo, poder e glória (expressão da própria Verônica)!
A todos que passam por aqui, meu muitíssimo obrigada por todas as ações de divulgação do grupo e um beijinho da emocionada e premiadíssima Verônica.

Beijo grande
Kézia